Desenvolvimento do palato
processos palatinos secundários (ou laterais). O processo palatino primário surge da
intermaxila e corresponde à porção situada na região mais anterior do palato, onde
futuramente irão formar-se os quatro incisivos superiores. O processo palatino
secundário é formado anteriormente pelo palato duro e posteriormente pelo palato
mole, tendo procedência das faces dos processos maxilares, de onde desenvolvem-se
duas lâminas palatinas. Estas lâminas crescem, inicialmente, no sentido vertical e de
cada lado do broto lingual. De acordo com Garcia (1991), em torno da sétima semana
de vida intra-uterina, sofrem uma mudança de noventa graus e seu crescimento tornase horizontal. A mudança de posição dos processos palatinos de vertical para
horizontal, provavelmente, envolve os movimentos da língua e dos processos palatinos,
segundo Moyers (1988). A partir de então, as lâminas cruzam-se por cima da língua,
aproximam-se da linha média e fundem-se, formando a rafe palatina. Quando os
processos palatinos secundários unem-se na linha média, a sua porção anterior
também une-se com o palato primário, determinando uma fusão em forma de Y, que
ocasiona a diferenciação de um orifício. A este orifício, situado o logo atrás dos futuros
incisivos superiores, dá-se o nome de forame incisivo. A fusão das lâminas palatais
ocorre por volta da décima segunda semana gestacional e se completa com a união da úvula e do palato mole, que não sofrem ossificação. Em torno da vigésima semana gestacional o septo nasal desenvolve-se no
sentido craniocaudal até atingir o palato. O processo de fusão do palato mole e da
úvula ocorre neste mesmo período formando, então, o arco maxilar. Originárias da
única cavidade estomodial, com a formação do palato, a cavidade nasal fica
definitivamente separada da cavidade oral.
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