SEJAM BEM VINDOS!!!

Olá ! Aqui, com o passar dos dias vou tentar relatar minha experiência com a minha pequena!!! Sei que como eu, muitas pessoas devem se sentir frustradas, decepcionadas ao se deparar com esse fato, mas, na realidade, somos pessoas abençoadas por poder conviver com essa experiência de busca e solução da SPR ( Sequência de Pierre Robin). Sim porque pelo que vejo, tem solução!!!!


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

BERA dia 24/09/2012

Olá!!! Como eu tenho muitas dúvidas sobre como e o que é esse exame, pesquisei e postei aqui pra quem se interessar.


                                

Audiometria de Tronco Cerebral (BERA)  


BERA é um exame digital que analisa o potencial evocado auditivo(uma resposta emitida pelo nervo auditivo ao ser percorrido por um impulso nervoso que neste caso é desencadeado por um som). O ouvido humano está ativo vinte e quatro horas por dia quer o indivíduo esteja acordado, dormindo ou sob efeito de sedativos e mesmo anestésicos. Para que o impulso nervoso seja desencadeado é necessário que o som chegue ao tímpano, percorra os ossículos do ouvido (martelo, bigorna e estribo) e chegue à cóclea, onde a energia mecânica é transformada em energia elétrica e assim “começa” o impulso nervoso.À medida que o impulso nervoso caminha pelo nervo auditivo para chegar ao cérebro ele vai gerando um potencial (chamado de potencial evocado auditivo) que é captado pelo equipamento conectado à pessoa e transformado em dados que são armazenados na memória de um microcomputador para posteriormente serem analisados e transformados numa curva que é interpretada pelo médico.Assim, o BERA pode ser realizado em qualquer idade, desde recém-nascidos até idosos, acordados, dormindo (sono natural ou anestesia geral) ou em coma.Realização do BERA: O paciente precisa ficar imóvel (acordado, sedado ou sob anestesia geral).


Indicações no caso de recém-nascidos:

1. O Joint Committee on Infant Hearing da American Academy of Pediatrics enumera os Fatores de Risco para deficiência auditiva:
· Apgar inferior a seis no quinto minuto;
· História familiar de deficiência auditiva congênita;
          Ruído da UTI neonatal e da incubadora
· Infecções neonatais STORCH (SIDA, Toxoplasmose, Outras infecções tipo sífilis, Rubéola, Citomegalovírus, Herpes sistêmico);
· hiperbilirrubinemia – encefalopatia bilirrubínica;
· septicemia neonatal/meningite;
· hemorragia intraventricular;
· convulsões ou outras doenças do sistema nervoso central;
· anomalias craniofaciais;
· espina bífida;
· defeitos cromossômicos;
· uso de drogas ototóxicas; p
· peso abaixo de 1500 g;
        · ventilação mecânica por mais de cinco dias.
2. Na encefalopatia bilirrubínica há alteração de PI-V que associada à bilirrubinemia pode ser um indicador precoce para exsanguineotransfusão.
3. Observa-se no lactente: no primeiro quadrimestre há um elevado grau de disfunção auditiva por imaturidade das células auditivas; no segundo quadrimestre há alto índice de normalização; no terceiro quadrimestre apenas 5-10% permanecem com deficiência auditiva.


 Para a triagem de recém-nascidos, o BERA, apresenta vantagens como: o uso de estímulos menos intensos, próximo ao limiar, tornando possível detectar formas mais leves de deficiência auditiva; a capacidade de detectar perdas auditivas unilaterais e bilaterais e o uso de uma medida fisiológica que depende de uma resposta sensorial. As limitações da técnica incluem o custo e a natureza sofisticada da instrumentação.
Uma criança que não passa na triagem do BERA no berçário de terapia intensiva deve ser retestada posteriormente sob condições mais favoráveis.
Desta forma, avalia-se a integridade neural das vias auditivas, da sua porção periférica até o tronco cerebral, detectando perdas auditivas leves a profundas, unilaterais ou bilaterais.
Além do aspecto auditivo, este exame nos dá informação sobre a condução do estimulo apresentado avaliando assim a maturidade neurológica do neonato, pelo tempo de latência de suas respostas.

Nenhum comentário: